Eugênio Telles - Blog do Eugênio Telles

Cara…. que coisa incrível! Sabe o que é estar sentado em uma cadeira, ouvindo uma linda canção e de repente se ver fazendo uma viagem ao mundo mágico da imaginação? Ver cores, cenários, pessoas e situações materializarem-se diante de seus olhos, dar vida àquilo que está em sua mente, sem que nada esteja verdadeiramente ali, na sua frente, inspirado pela criatividade de artistas que possuem a capacidade de dar vida aos sentimentos mais profundos da alma. E ter como narrador desta aventura o Luciano Pires, do Café Brasil, é um verdadeiro privilégio. Foi assim que resolvi escrever este post.

Li um artigo interessante no Whiplash falando sobre “o futuro do rock nacional” e algumas ideias me vieram à mente. Durante alguns anos vivi por dentro a cena rock independente do Rio de Janeiro como músico, principalmente, e tive a oportunidade de perceber algumas práticas e comportamentos de bandas e produtores.

Fui vocalista de uma banda chamada Nandsfer, de 2005-2007 e 2009-2011. Compusemos aproximadamente 10 canções nesse período, tocamos em diversos eventos independentes de pequeno porte e começamos a ganhar alguma notoriedade (o conceito é relativo, eu sei. Considero isso porque comecei a ver outras pessoas que não amigos e familiares cantando nossas músicas. É pouco, mas toda banda passa por esse processo antes de tocar numa rádio) em 2011, depois de passar o ano anterior com uma média de 1 show por mês.

O Superstar é uma das poucas atrações da TV aberta que ainda me fazem sentar no sofá com dia e hora marcados. Não por sua organização, que por sinal é bem ruim, mas pelo seu conteúdo. E este, diga-se de passagem, é mérito do povo brasileiro, dos artistas independentes que provam que nossa músicas não estacionou no modismo sertanejo e canções vazias de inteligência. Mas devo tirar o chapéu para a Globo por reservar um espaço em sua grade com esse tipo de programa.

O ponto forte, sem dúvida, são as bandas de rock. Posso estar puxando sardinha pro meu lado que curto muito o gênero, mas, em se pensar pela banda ganhadora do último programa e pelas porcentagens alcançadas nesta edição, é o rock quem está alcançando maior aprovação.

Comecei a assistir mais uma série de TV neste mês de maio, a 5ª desse ano. De janeiro pra cá, já foram The Walking Dead (5ª temporada), Vikings (3ª temporada), Game of Thrones (1ª e 2ª completas, 3ª e 5ª temporadas em andamento), Lost (1ª, 2ª e 3ª temporada completas, 4ª em andamento) e agora a 3ª temporada de House of Cards.

House of Cards é uma série política protagonizada por Kevin Spacey que mostra a tragetória de seu personagem do Congresso norteamericano até a cadeira de presidente dos Estatos Unidos, sem ter recebido um voto sequer pelos eleitores americanos.

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