
A Universidade Federal Fluminense (UFF) sediou a II Semana Internacional de Acesso Aberto, que integrou a agenda acadêmica da universidade entre 20 e 24 de outubro de 2025. O evento, organizado pelas Bibliotecas UFF, celebrou o primeiro ano da participação da UFF na Semana Internacional de Acesso Aberto, a assinatura da Declaração de Barcelona e a formação do NUCAUF (Núcleo de Ciência Aberta e Dados de Pesquisa da UFF). O tema central das discussões foi a importância da Ciência Aberta para enfrentar os desafios globais, com destaque para os Dados de Pesquisa como Vetores de Transformação.
O Núcleo NUCAUF foi estabelecido como um grupo de trabalho multidisciplinar, composto por representantes da Superintendência de Documentação, docentes, e membros das Pró-Reitorias de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Relações Internacionais e da Editora da UFF (EDUF), visando atender às demandas científicas globais.
ABERTURA: 1 ano das ações do Núcleo de Ciência Aberta da UFF
Gestão de Dados de Pesquisa na Universidade: Visibilidade, transparência e aceleração da Ciência no Estado do Rio de Janeiro
Iniciativas de Ciência Aberta com Repositórios de Dados de Pesquisa de Universidades Brasileiras
Dados de pesquisa para experimentos de Inteligência Artificial: a experiência do Instituto de Computação com o Dataverse
A primeira palestra, conduzida pela Prof. Luana Sales (analista em Ciência e Tecnologia do IBCT/MCTI), abordou a Gestão de Dados de Pesquisa (GDP), contextualizando o movimento da Ciência Aberta.
Da Ciência Fechada ao Acesso Aberto
Inicialmente, a ciência nasce de forma aberta, com pesquisadores buscando o compartilhamento do conhecimento para o bem da humanidade. No entanto, o surgimento de periódicos científicos levou a um fechamento do conhecimento, impulsionado por grandes corporações e editoras que geravam receita financeira através da privação de acesso. Esse cenário resultou na crise dos periódicos e na demanda pelo acesso aberto, onde o conhecimento produzido pelos próprios pesquisadores se tornava inacessível para eles.
Definindo Ciência Aberta e GDP
A Ciência Aberta, entretanto, é muito mais do que publicar em acesso aberto. Ela engloba a garantia de transparência nos métodos, reprodutibilidade e acesso à informação para o cidadão comum. O movimento surgiu da necessidade de abrir artigos, mas rapidamente evoluiu para incluir a transparência nas metodologias e o acesso aos dados. A GDP é apenas uma parte da Ciência Aberta, mas fundamental para a visibilidade, transparência e aceleração da ciência.
A pesquisa científica passou da escassez ao excesso de dados (o Big Data Científico), o que transformou o problema de levantar dados para o problema de selecionar e gerenciar dados. Os dados de pesquisa, que funcionam como evidência, são insumos para a produção científica, a base para a reprodutibilidade e para a inovação.
Desafios e Boas Práticas na GDP
Sem uma gestão adequada, os dados de pesquisa se perdem, tornam-se invisíveis e, consequentemente, inúteis. A GDP deve ser planejada desde o início da pesquisa, antes da coleta, e o Plano de Gestão de Dados (PGD) é uma ferramenta essencial para ajudar o pesquisador a pensar sobre a metodologia, a descrição, o compartilhamento e a preservação dos seus dados. A GDP deve preceder a abertura da ciência, pois é nesse momento que se define se os dados podem ou não ser abertos (como no caso de dados sensíveis, regidos pela LGPD).
Um dos elementos cruciais para a GDP é a atribuição de metadados e documentação (como cadernos de laboratório ou arquivos leia-me), que são necessários para que os dados não sejam incompreensíveis.
Cenário Fluminense e os Princípios FAIR
O estado do Rio de Janeiro enfrenta desafios na área, com uma forte produção científica, mas baixa visibilidade dos dados subjacentes, e as universidades ainda não possuem repositórios de dados ou políticas institucionais específicas para dados. O projeto de pesquisa financiado pela FAPERJ busca propor diretrizes baseadas nos Princípios FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, Reusable), que visam acelerar a pesquisa científica e aumentar a transparência e visibilidade.
Em relação ao papel do profissional da informação, destacou-se que seu papel é orientar o pesquisador na elaboração do PGD, auxiliando na identificação de repositórios e metadados adequados, mas o PGD em si deve ser feito pelo pesquisador.
A Prof. Carolina Felicíssimo (RNP) detalhou as iniciativas de Ciência Aberta com repositórios de dados de pesquisa nas universidades brasileiras, ressaltando o papel da RNP no apoio à infraestrutura.
A Transformação Digital e o Papel dos Repositórios: A pesquisa científica atual opera em uma velocidade muito alta, com dados sendo gerados continuamente, elevando a dificuldade de manter o rigor científico. Os repositórios de dados de pesquisa são soluções tecnológicas e informacionais que fornecem suporte para o ciclo de vida completo do dado, desde a coleta até a publicação, permitindo a rastreabilidade (versões) e o reuso.
Alinhada à recomendação da UNESCO (que estabelece o conhecimento como um bem humanitário), a RNP tem atuado na criação de infraestruturas de Ciência Aberta, utilizando redes nacionais de pesquisa e educação.
O Dataverse e a Rede Brasileira
O software Dataverse, desenvolvido pela Universidade de Harvard, é a solução de código aberto utilizada para esses repositórios. Exemplificado pelo repositório da Universidade Federal de Goiás (UFG), o Dataverse permite a organização hierárquica por comunidades e sub-comunidades, e a atribuição de identificador persistente (DOI) para os dados, essencial para visibilidade e rastreabilidade. O software também oferece ferramentas como o plugin SketcheDA, que permite fazer perguntas diretas a grandes conjuntos de dados (como o Censo da Educação Básica), eliminando a necessidade de download completo.
No Brasil, a RNP e o IBCT coordenam o Núcleo de Dados de Pesquisa (NDP), um grupo de trabalho inserido na Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD), que visa promover a conscientização e implantação de repositórios de dados.
Oportunidades e Desafios Regionais
Os desafios na implementação são significativos e incluem a falta de suporte das áreas de TI, carência de infraestrutura para hospedagem e manutenção (o volume de dados de pesquisa exige armazenamento muito maior do que publicações) e questões culturais, éticas e jurídicas.
A estratégia do NDP é incentivar a experimentação do Dataverse e utilizar o repositório Deposita Dados do IBCT para instituições iniciantes, fortalecendo a cultura de dados abertos. A implantação bem-sucedida, como a da UFG, exige uma "dobradinha" de sucesso entre profissionais de TI e de Ciência da Informação.
A Complexidade da Preservação
A preservação digital é vista como uma questão mais complexa, exigindo um alto nível de maturidade institucional. Enquanto os repositórios atuais garantem armazenamento e acessibilidade, a preservação de longo prazo para volumes massivos de dados ainda é um desafio em evolução, que precisa de planejamento claro nas políticas de uso.
O Prof. Daniel Oliveira (Instituto de Computação UFF) apresentou a experiência do seu grupo de pesquisa com o uso do Dataverse para garantir a reprodutibilidade e transparência em experimentos computacionais e de Inteligência Artificial (IA).
A Necessidade de Proveniência
Para experimentos de IA, não basta disponibilizar os dados de entrada e o modelo final; é fundamental ter o histórico ou proveniência de como o dado foi transformado e como o modelo foi treinado. Sem essa informação, é impossível auditar, explicar ou identificar problemas no modelo (por exemplo, um modelo de detecção facial enviesado que só funciona para um grupo étnico).
O dado de proveniência (o caminho de derivação do dado) é tão importante quanto os resultados.
Integração Automatizada com Dataverse
O grupo da UFF, em parceria com a COPPE/UFRJ, utiliza a ferramenta DL Prov para capturar automaticamente o histórico de execução (metadados de proveniência) dos pipelines de aprendizado de máquina. O grande desafio tecnológico foi integrar essa captura de proveniência com o armazenamento e publicação no repositório.
A solução desenvolvida (chamada de D-Prop) é um componente que automatiza o upload dos dados, modelos e dados de proveniência (em formato W3C PROV) para o Dataverse, organizando-os em comunidades e conjuntos de dados. O objetivo é tirar o encargo da publicação manual do pesquisador, que muitas vezes já possui uma rotina atribulada, garantindo que o pacote completo (dados, modelos e histórico) esteja disponível para reuso e auditoria.
Escalabilidade e Planejamento: A principal dificuldade técnica continua sendo a escalabilidade. O volume de dados gerado em computação, especialmente por grandes modelos de linguagem (LLMs) ou projetos como o LSST (que gera 10 TB a cada 3 ou 4 dias), exige soluções de armazenamento massivas, o que representa um desafio enorme para as universidades.
O professor concluiu que a Ciência Aberta deve ser planejada e não tratada apenas como uma consequência ou uma tarefa a ser feita após a pesquisa. Essa abordagem de integração força o pesquisador a definir e planejar o que será capturado e compartilhado desde o início do projeto.
As palestras convergiram na visão de que a soberania da ciência nacional depende da mobilização das universidades, centros de pesquisa e agências estaduais para integrar esforços em prol da Ciência Aberta e de dados bem gerenciados. O trabalho é reconhecidamente complexo, mas essencial para garantir que o conhecimento produzido seja encontrado, compreendido e reutilizado com confiança.
Fonte: Bibliotecas UFF (Youtube)
Texto produzido com auxílio de Inteligência Artificial e revisado pelo autor.
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A Universidade Federal Fluminense realiza, nos dias 22 e 23 de outubro de 2025, a 2ª Semana do Acesso Aberto, com o tema “A importância da Ciência Aberta para enfrentar desafios globais”. O evento é promovido pelo Núcleo de Ciência Aberta e Dados de Pesquisa (NuCA) em parceria com as Bibliotecas UFF e integra o calendário internacional da Open Access Week, coordenada pela SPARC. As atividades ocorrem das 15h às 17h, com transmissão pelo YouTube das Bibliotecas UFF.
A programação aborda gestão de dados de pesquisa, repositórios, Dataverse, iniciativas institucionais de dados na UFF, Ciência Aberta no contexto acadêmico, Inteligência Artificial e a base de dados OpenAlex. Haverá abertura dedicada ao primeiro ano de ações do NuCA-UFF. Para emissão de certificado é necessário inscrição prévia nas atividades. A Superintendência de Documentação coordena a organização.
A iniciativa busca mobilizar a comunidade acadêmica para o acesso aberto a resultados de pesquisa, o compartilhamento e a colaboração, reforçando o papel social das universidades e o impacto em áreas como meio ambiente, mudanças climáticas e segurança hídrica — em sintonia com a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Fonte: UFF
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O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e a revista científica The Lancet promovem o seminário “Desafios, estratégias e boas práticas para a publicação científica: perspectivas do The Lancet”. A iniciativa reúne especialistas para discutir padrões editoriais, integridade em pesquisa e transparência no processo de submissão e revisão, incluindo o papel da inteligência artificial e seus limites éticos.
A programação prevê palestras e mesa-redonda voltadas a editores, pesquisadores e equipes de pós-graduação, com foco em elevar a qualidade dos manuscritos e fortalecer a confiança pública na ciência. O anúncio foi publicado em 20 de outubro de 2025 nos canais oficiais da Fiocruz, reforçando a parceria institucional com um dos periódicos mais influentes do mundo e sinalizando a priorização de práticas responsáveis na comunicação científica no Brasil.
O evento será transmitido pelo canal do Youtube do Instituto.
Fonte: Fiocruz
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A adoção de taxas de processamento de artigos (APCs) virou um atalho tentador para revistas que buscam sustentabilidade. Mas atalho nem sempre é caminho. Um webinar recente coorganizado pela Budapest Open Access Initiative (BOAI) e pelo National Council of Rectors (CONARE) acendeu um alerta: onde os APCs entram, mudam os perfis de autoria, os temas e, sobretudo, a língua de publicação, com uma guinada para o inglês. Para editores e pesquisadores, a pergunta não é apenas como financiar o periódico, e sim que ciência queremos sustentar — local, inclusiva e multilíngue, ou globalizada às custas de excluir quem não pode pagar.
A boa notícia é que há alternativas reais e testadas no Sul Global. O encontro reuniu nomes centrais do ecossistema — Arianna Becerril García (Redalyc), Fhillipe de Freitas Campos (IBICT), Andrea Mora Campos (CONARE), Edna Montero (ABEC), Peter Suber (BOAI) e Andréa Vieira (CAPES) — sob moderação de Bianca Amaro, com interpretação simultânea em português, espanhol e inglês. O foco no Brasil ajudou a transformar o debate em roteiro prático para quem edita, avalia e publica ciência na região.
Quando uma revista sem cobrança migra para APC, não muda só o fluxo financeiro; mudam incentivos, escopo e público. A literatura que nasce do diálogo com problemas locais tende a ceder espaço a temas “globais”, mais citáveis e elegíveis a financiamento internacional. O resultado? Autores sem apoio institucional e regiões historicamente subfinanciadas ficam à margem. O conhecimento se descola do seu território e a diversidade linguística se encolhe.
Arianna Becerril García apresentou achados do Redalyc: 7% dos periódicos antes sem cobrança no índice começaram a adotar APCs, sobretudo para cobrir despesas básicas. Essa inflexão veio acompanhada de uma correlação com o aumento da publicação em inglês — sinal de que a sustentabilidade financeira via taxas pode empurrar a comunicação científica para fora das línguas e dos problemas locais. Trivializar APCs como “modelo de sustentabilidade” ignora efeitos sistêmicos. Governos, agências públicas e instituições têm responsabilidade de dar suporte para que editores não precisem cobrar.
Do lado brasileiro, Andréa Vieira destacou uma mudança de rota na CAPES desde 2023: sair do pagamento por acesso e investir em infraestrutura aberta por meio do SciELO. A agência também vem reduzindo o peso do fator de impacto na avaliação para abrir espaço a publicações com impacto social — um ajuste que realinha incentivos da pós-graduação com o interesse público. Hoje, cerca de 2% de um orçamento de US$ 100 milhões vai para fortalecer revistas sem cobrança, e a intenção é ampliar essa fatia em um programa dedicado.
Fhillipe de Freitas Campos retomou duas décadas de atuação do IBICT na construção de infraestrutura para formação e difusão científica. Entre as ações, o apoio histórico ao OJS e o Miguilim — diretório com mais de 5 mil periódicos brasileiros — mostram como políticas públicas e infraestrutura partilhada reduzem custos e elevam padrões editoriais sem transferir a conta para autores. O IBICT também avança na criação de um Diretório Brasileiro de Pareceristas Científicos e Técnicos, atacando um gargalo crônico: encontrar avaliadores qualificados e no tempo certo.
Edna Montero apresentou o trabalho da ABEC para profissionalizar a edição científica, do fluxo editorial à avaliação por pares, com uma trilha robusta de cursos, gestão, avaliação e certificações individualizadas. Esse investimento em gente — editores, pareceristas, gestores — é a antítese dos APCs como “solução rápida”: melhora qualidade, integridade e eficiência, e demonstra que sustentabilidade também se constrói por capacidade técnica e reconhecimento profissional.
Andrea Mora Campos descreveu o modelo costa-riquenho: as faculdades contratam editores, e a instituição provê infraestrutura, criando um arranjo de longo prazo que outras universidades na América Central e no Caribe já replicam. Publicar deixa de ser custo variável e vira missão acadêmica — como biblioteca, extensão e ensino —, diluindo o impulso de transferir custos ao autor. Peter Suber somou propostas pragmáticas: ratear hospedagem de portais e integrar tarefas editoriais à carga de trabalho docente, reduzindo a dependência de taxas.
O financiamento global da ciência pode encolher, pressionando mais revistas a adotar APCs. Por isso, o pano de fundo precisa ser cooperação: redes internacionais de portais, reciprocidade entre instituições e investimentos em bens públicos digitais. Um passo estratégico anunciado: IBICT e La Referencia trabalham em um identificador persistente gratuito para adoção regional — infraestrutura aberta que reduz custos de operação e integração.
A discussão deixou uma convicção: sustentabilidade não é sinônimo de cobrança. É desenho institucional, infraestrutura comum e políticas de avaliação que recompensam relevância social. Se a adoção indiscriminada de APCs acelera a “anglicização” e estreita a participação de quem menos pode pagar, então preservar o modelo latino-americano sem taxas não é nostalgia; é estratégia de futuro para uma ciência mais útil e plural. A decisão — de governos, universidades e editorias — é se queremos um ecossistema que cobra por pertencer ou que investe para incluir.
A íntegra do webinar está disponível gratuitamente no Youtube.
Fonte: BOAI
Texto produzido com auxílio de Inteligência Artificial e revisado pelo autor.
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O esperado email "Welcome to Crossref" chegou e a sua revista está pronta para ativar números DOI. No entanto, para que a GeniusDesign possa realizar os primeiros depósitos, algumas ações preliminares devem ser revistas antes de fazer a sua primeira solicitação.
Neste artigo vamos apresentar um checklist para que você possa realizar o seu primeiro pedido de ativação de números DOI com a GeniusDesign.
Vamos ao checklist:
Pronto! Entre 24h-48h você receberá um email confirmando a ativação dos números DOI.
Quer mais detalhes dos passos acima? Então continue a leitura abaixo.
O número DOI é muito mais que um identificador digital de um trabalho acadêmico. Cada número DOI armazena um conjunto de dados (metadados) importante sobre o trabalho identificado, fundamentais para a reutilização desse identificador. Por exemplo, pesquisadores do Brasil utilizam o número DOI para cadastrar a sua produção acadêmica. Por isso é fundamental que os metadados sejam precisos e revisados antes de você solicitar a ativação.
Diferentes tipos de objetos (ex.: artigos, livros, capítulos, relatórios, etc) possuem diferentes metadados obrigatórios. Procure fornecer a maior quantidade possível de metadados para uma boa indexação nas diferentes plataformas do universo acadêmico que utilizam o DOI para consulta ou registro.
O número DOI é composto por um prefixo, seguido de um /sufixo. Este sufixo pode ser qualquer combinação alfanumérica, com algumas opções de símbolos também (ex.: ponto, traço, barra).
Recomendamos a utilização de identificadores da publicação (ex.: Livro = ISBN; Periódico = ISSN) na composição do sufixo, acrescido de outros identificadores.
Veja os exemplos:
Livro:
Capítulo de livro:
Artigo de periódico:
Os exemplos acima são apenas algumas das possibilidades e não esgotam o assunto. O objetivo aqui é orientar e apresentar possibilidades, mas você é livre para propor também o seu padrão.
O OJS já possui alguns padrões sugeridos e também permite a configuração de outros padrões, com base nas variáveis disponíveis. Assim, uma vez configurado, basta clicar em um único botão para gerar o número DOI do artigo correspondente.
Aqui neste tutorial nós apresentamos um passo-a-passo para que você possa configurar diretamente o seu OJS.
Como parte de nosso compromisso como seu patrocinador Crossref, nós também podemos realizar a configuração do sistema, sem custo adicional. Para tanto, nossa equipe precisará receber acesso de editor gerente à revista (usuário existente ou novo usuário).
Uma vez que os metadados estão revisados e os números DOI atribuídos, você deve preparar o arquivo com os metadados para enviar à GeniusDesign:
Agora que você já possui um arquivo com os metadados dos objetos que serão depositados, basta acessar nossa plataforma de atendimento (suporte.geniusdesign.com.br) ou enviar um email para suporte @ genius.app.br (sem espaços) com o seu arquivo anexado.
O envio dos metadados pelos 2 meios descritos no parágrafo anterior gerará um número de atendimento para que você possa acompanhar o status da sua solicitação em nossa plataforma ou solicitar outras informações.
Para saber como usar nossa plataforma de atendimento, leia este tutorial.
Espero que este tutorial tenha auxiliado a entender os primeiros passos para que você possa começar a ativar os seus números DOI com a GeniusDesign. Em caso de dúvidas, entre em contato conosco pelo email, disponível no rodapé do site, ou pelo nosso Whatsapp.

Em sintonia com os avanços tecnológicos e as boas práticas de proteção de dados, a GeniusDesign publicou uma nova versão da sua Política de Privacidade e lançou oficialmente sua Política de Uso de Inteligência Artificial (IA). As mudanças reforçam o compromisso com a transparência, a segurança da informação e a inovação responsável, especialmente no contexto de serviços editoriais digitais e científicos.
A nova versão, disponível em geniusdesign.com.br/br/legal/privacy, atualizou e ampliou trechos importantes, com destaque para:
A política agora menciona o compartilhamento de dados com:
Esses parceiros somam-se a fornecedores renomados, como Amazon AWS, Dreamhost, Google Analytics e Autentique, com cláusulas que garantem tratamento minimizado, finalístico e seguro dos dados.
O documento foi reorganizado e aprimorado com descrições mais claras sobre:
Junto à atualização da política de privacidade, a GeniusDesign lançou sua primeira Política de Uso de Inteligência Artificial, disponível em:
geniusdesign.com.br/br/legal/politica-de-uso-de-inteligencia-artificial
O documento estabelece as diretrizes para a aplicação da IA nas seguintes áreas:
A política também reforça os limites da automação, destacando a responsabilidade humana em processos como planejamento estratégico, revisão editorial, finalização de conteúdos e validação de códigos.
A atualização está alinhada à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e reafirma o compromisso da GeniusDesign com uma tecnologia ética, supervisionada e centrada no usuário.
📢 Recomendamos a leitura completa das novas políticas:
O formulário de associação da Crossref por meio de um patrocinador coletará informações de contato, da sua organização e dos conteúdos que serão identificados com o DOI. Elaboramos esse artigo para servir de apoio a membros patrocinados que desejam ingrassar na Crossref pelo patrocínio da GeniusDesign.
O formulário disponível no site da Crossref está em inglês. Se você não se sente à vontade com o idioma, pode clicar com o botão direito do mouse sobre qualquer lugar da página e, em seguida, clicar na opção Traduzir par ao português (válido para o navegador Google Chrome).

A primeira tela do formulário solicitará informações da pessoa responsável pelo preenchimento do formulário. Recomendamos que seja uma pessoa com envolvimento de nível gerencial no departamento responsável pelas publicações que utilizarão os serviços Crossref.

Preencha os campos com as informações da pessoa responsável e clique em Próximo.

Concorde com os termos para avançar. Você pode ler os Termos de Serviço diretamente no site da Crossref ou em nosso site traduzido em português.
Na próxima tela você deverá informar o nome da organização-mãe responsável por publicar seu conteúdo, em vez do nome do seu periódico individual, conferência, marca ou departamento universitário. Sua organização poderá então usar essa conta de membro único para registrar DOIs para todo o conteúdo que sua organização publica. Isso significa, por exemplo, que se você deseja registrar um periódico conosco, e o periódico é realmente publicado por sua universidade, então sua universidade precisa se juntar ao Crossref em vez de apenas seu periódico ou departamento. Se você deseja registrar um periódico e o periódico em si é a maior entidade legal, então você é bem-vindo para se juntar a nós em nome do seu periódico.

Na sequência, informe os dados de endereço postal da organização informada na tela anterior.

A próxima tela solicitará mais detalhes de sua organização. Os campos são de simples preenchimento, mas cabem algumas explicações:

Por fim, você deverá informar os dados para contato principal e de votação nas eleições para Conselho da Crossref.

Concluído o preenchimento, clique em Enviar minha aplicação. Pronto!
Sua solicitação terá sido enviada e você receberá no email informado na primeira tela o acompanhamento da solicitação.
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Temos milhares de pequenos membros do mundo todo. Ser de pequena escala não limita sua capacidade de conectar seu conteúdo com a rede global de pesquisa acadêmica online. Cada membro do Crossref também pode votar para criar um conselho que representa todos os tipos de organizações.
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Os patrocinadores precisam cumprir critérios rigorosos para serem aceitos. Diferentes patrocinadores oferecem serviços diferentes, mas a maioria:
Alguns patrocinadores trabalham apenas com organizações que estão conectadas a eles de alguma forma - por exemplo, eles podem fazer parte do mesmo consórcio universitário ou a organização pode estar usando a plataforma de publicação do patrocinador. Você pode encontrar uma lista de patrocinadores abaixo. Se eles estiverem baseados em sua região e tiverem detalhes de contato abaixo, eles ficarão felizes em discutir a atuação em seu nome para a associação Crossref.
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