Por décadas, a pesquisa acadêmica seguiu um ritmo previsível: ler artigos, fazer anotações, construir argumentos e citar fontes. Mas, nos últimos anos, esse ritmo foi interrompido. Um número crescente de estudiosos — especialmente pesquisadores mais jovens — está recorrendo à IA para acelerar o trabalho acadêmico, economizar tempo, obter insights e aumentar a produtividade. Enquanto isso, muitos acadêmicos “à moda antiga” ficam para trás, céticos em relação a novas ferramentas que podem redefinir seus campos.
O resultado? Uma lacuna cada vez maior entre aqueles que abraçam a IA e aqueles que a resistem.
Apesar desses avanços, muitos acadêmicos seniores permanecem cautelosos. Alguns argumentam que usar revisores de artigos baseados em IA ou IA para ler papers dilui a qualidade da pesquisa. Outros temem que estudantes passem a depender demais da automação e percam habilidades de pensamento crítico.
Mas a ironia é difícil de ignorar: enquanto os críticos hesitam, outros avançam. Em ambientes de pesquisa competitivos — concessão de bolsas, publicações — velocidade e precisão contam. E quem usa as melhores ferramentas de IA para pesquisa acadêmica já está superando quem se apega aos métodos tradicionais.
É um equívoco supor que usar IA torna um pesquisador menos sério ou menos habilidoso. Na verdade, aproveitar ferramentas como leitores de artigos baseados em IA ou chatbots especializados em PDFs científicos é muitas vezes um sinal de pensamento estratégico. Pesquisadores que adotam a automação estão se livrando de tarefas repetitivas e demoradas para se concentrar em questões mais profundas, análises mais ricas e contribuições mais originais. Os estudiosos mais inteligentes não estão trabalhando mais — estão trabalhando de forma mais inteligente.
Sejamos francos: a maioria dos pesquisadores não tem tempo para ler cada artigo que chega à sua caixa de entrada. É aí que as ferramentas de leitura de artigos com IA se destacam. Elas filtram o ruído e entregam insights concisos e relevantes. Elas não substituem o pensamento profundo — mas o preparam.
De fato, algumas das melhores ferramentas de IA para artigos agora oferecem recursos que vão além da sumarização. Analisam citações, rastreiam tendências emergentes e auxiliam na revisão de rascunhos completos de artigos. Para pesquisadores em início de carreira e professores sobrecarregados, esses recursos estão se tornando indispensáveis.
Não há dúvida de que a IA está transformando nossa relação com o conhecimento. Mas, em vez de resistir a ela, o mundo acadêmico deve se adaptar e liderar. A IA aplicada à pesquisa acadêmica não é uma ameaça à erudição tradicional — é uma ferramenta para aprimorá-la.
Quem adota ferramentas de IA para pesquisa não é preguiçoso. É inteligente, estratégico e focado no que importa: compreender e avançar o conhecimento. Quanto antes a academia reconhecer essa mudança, melhor equipada estará para prosperar no futuro.
Texto original por Michael Sun
Fonte: SciSummary
No dia 29 de julho de 2025, a OpenAI lançou oficialmente o Modo Estudo para o ChatGPT, uma funcionalidade projetada para transformar a ferramenta não apenas em um mero “respondedor” de perguntas, mas em um verdadeiro assistente de aprendizado passo a passo para estudantes de todos os níveis.
Diferentemente do fluxo tradicional do ChatGPT — que oferece respostas objetivas e concisas — o Modo Estudo introduz um sistema de questionamento socrático e feedback progressivo, capaz de guiar o aluno por fases de aprendizagem cuidadosamente estruturadas. Ao ativar esse modo, o usuário passa por uma avaliação inicial, na qual o ChatGPT formula perguntas que delimitam o nível de conhecimento prévio e os objetivos de estudo, permitindo a personalização da experiência conforme o perfil de cada pessoa.
O desenvolvimento do Modo Estudo envolveu professores, cientistas e especialistas em pedagogia, que ajudaram a definir instruções e comportamentos do sistema. Entre as diretrizes adotadas, estão a gestão da carga cognitiva, o estímulo à metacognição (capacidade de refletir sobre o próprio processo de aprendizagem) e a promoção de autorreflexão, sinais de uma abordagem fundamentada em pesquisas científicas consolidadas sobre como ocorre o aprendizado profundo.
O Modo Estudo traz quatro recursos centrais:
Nos primeiros testes, alunos universitários relataram que o Modo Estudo se assemelha a um plantão de dúvidas 24 horas. Robbie Torney, diretor sênior de programas de IA da Common Sense Media, destaca que “em vez de fazer o trabalho para os alunos, o Modo Estudo incentiva o pensamento crítico sobre aquele tema”. Depoimentos como o de Maggie Wang, que usou o recurso para entender codificações posicionais sinusoidais, comprovam o potencial de um “professor particular” disponível a qualquer hora .
O Modo Estudo já está acessível para usuários dos planos Free, Plus, Pro e Team do ChatGPT; para a versão ChatGPT Edu, o lançamento ocorrerá nas próximas semanas. Embora o recurso seja relativamente novo, a OpenAI já planeja melhorias, como visualizações dinâmicas de conceitos, metas de aprendizagem monitoradas ao longo de múltiplas sessões e ainda mais ajustes de personalização com base no desempenho de cada estudante.
Apesar dos avanços, a empresa reconhece limitações iniciais, como inconsistências de comportamento e eventuais erros de compreensão. Para mitigar esses pontos, a OpenAI avalia incorporar o Modo Estudo diretamente em seus modelos principais, com base em feedbacks contínuos de usuários e em colaborações com instituições como a Scale Initiative da Stanford University e o programa NextGenAI.
Com o Modo Estudo, a OpenAI dá um passo decisivo para fazer do ChatGPT não apenas uma plataforma de conversação, mas uma ferramenta de aprendizado ativo, alinhada às melhores práticas pedagógicas e às necessidades de uma geração cada vez mais conectada.
Você provavelmente já tem usado o ChatGPT para estudo, mas já conhecia o Modo Estudo? Vale a pena conferir.
Fonte: OpenAI.
O Open Journal Systems (OJS) está em constante evolução e agora você pode contribuir diretamente para as melhorias que tornarão o fluxo de trabalho editorial ainda mais eficiente. Recentemente, a equipe do Public Knowledge Project (PKP) conduziu testes extensivos de usabilidade e identificou áreas-chave para melhorias no fluxo de trabalho de submissão. Agora, eles solicitam a colaboração da comunidade para entender como otimizar o envio de artigos e a gestão da revisão por pares, reduzindo cliques desnecessários e aprimorando a usabilidade do sistema.
Se você é editor, gerente de periódico ou usa o OJS regularmente, esta é sua chance de influenciar as próximas atualizações da plataforma.
Para assegurar que essas melhorias atendam às necessidades reais da comunidade, o PKP está conduzindo uma pesquisa focada em dois aspectos cruciais:
Essas melhorias visam facilitar a vida dos editores e revisores, tornando o fluxo de trabalho no OJS mais intuitivo e produtivo.
Para participar da pesquisa, basta copiar o link https://surveys.publicknowledgeproject.org/index.php/317333?lang=en
e colar no seu navegador ou clicar no botão abaixo. A pesquisa estará aberta até o dia 26 de fevereiro e leva apenas 5 minutos para ser respondida.
Ao participar, você contribui para um sistema mais eficiente e alinhado com as necessidades da comunidade editorial.
📌 Compartilhe esta informação com outros editores e membros da sua equipe!
Uma dúvida pertinente que pode surgir para editores iniciantes no uso do Open Journal System (OJS) é: uma vez que estou com a minha revista configurada e pronta para publicar, como, de fato, publico um artigo na minha revista? Há dois caminhos possíveis para se disponibilizar um artigo publicamente no OJS: um mais longo e outro mais curto.
O caminho mais longo percorre todo o fluxo de trabalho de uma revista acadêmica, onde, no OJS, é composto por quatro etapas: 1) submissão, 2) avaliação, 3) edição de texto e 4) editoração. Esse caminho já foi melhor abordado no nosso texto “Conhecendo o Fluxo Editorial do OJS (versão 3.3)”.
Já o caminho mais curto considera que o artigo a ser publicado já está finalizado, tendo percorrido todo o fluxo editorial fora do sistema, restando apenas a etapa de publicação. Esse caminho considera revistas que ainda não incorporaram toda a automação e controle que o OJS ou revistas que possuem um acervo já publicado em outro sistema ou digitalizado do impresso.
Em ambos os casos, uma tarefa essencial deve ser realizada antes de se publicar qualquer artigo: a criação de uma edição.
O OJS permite que periódicos científicos organizem e publiquem artigos por meio de edições, garantindo uma apresentação estruturada e profissional do conteúdo. As edições (issues) representam os volumes e números da revista. Cada edição pode conter múltiplos artigos, agrupados conforme um período de publicação (semestral, trimestral, anual etc.) ou uma temática específica.
Para começar, entre no painel administrativo do OJS com um usuário editor da revista e vá até o menu Edições (Issues). Aqui, você verá as edições já criadas, tanto publicadas (painel Edições anteriores) quanto em preparação (painel Edições futuras). Para criar uma nova edição, clique no botão "Criar Edição".
Nesta etapa, você preencherá as informações que identificam a edição, como:
Após salvar, sua nova edição aparecerá disponível no painel “Edições futuras” para receber novos artigos. Você poderá clicar sobre a edição recém-criada para adicionar mais informações:
Depois de concluir toda a configuração da sua edição, organizar o sumário e salvar as modificações, você poderá publicá-la com todos os artigos atribuídos a ela através do painel Edições futuras, clicando na seta ►, ao lado do nome da edição, e no link “Publicar edição”.
Na tela Publicar edição, a opção “Enviar e-mail de notificação para todos os usuários registrados” estará habilitada por padrão, mas você deve ter cuidado para não exceder a cota de envios do email configurado no seu OJS.
Manter uma estrutura consistente para as edições melhora a experiência dos leitores e facilita a indexação em bases científicas. Definir padrões de identificação, títulos, capas e descrições contribui para a identidade visual e acadêmica da revista.
A criação de edições é um passo fundamental para a publicação de artigos científicos no OJS. Dominar esse processo permite que periódicos operem de maneira organizada e eficiente, garantindo visibilidade e impacto às pesquisas publicadas.
O formulário de associação da Crossref por meio de um patrocinador coletará informações de contato, da sua organização e dos conteúdos que serão identificados com o DOI. Elaboramos esse artigo para servir de apoio a membros patrocinados que desejam ingrassar na Crossref pelo patrocínio da GeniusDesign.
O formulário disponível no site da Crossref está em inglês. Se você não se sente à vontade com o idioma, pode clicar com o botão direito do mouse sobre qualquer lugar da página e, em seguida, clicar na opção Traduzir par ao português (válido para o navegador Google Chrome).
A primeira tela do formulário solicitará informações da pessoa responsável pelo preenchimento do formulário. Recomendamos que seja uma pessoa com envolvimento de nível gerencial no departamento responsável pelas publicações que utilizarão os serviços Crossref.
Preencha os campos com as informações da pessoa responsável e clique em Próximo.
Concorde com os termos para avançar. Você pode ler os Termos de Serviço diretamente no site da Crossref ou em nosso site traduzido em português.
Na próxima tela você deverá informar o nome da organização-mãe responsável por publicar seu conteúdo, em vez do nome do seu periódico individual, conferência, marca ou departamento universitário. Sua organização poderá então usar essa conta de membro único para registrar DOIs para todo o conteúdo que sua organização publica. Isso significa, por exemplo, que se você deseja registrar um periódico conosco, e o periódico é realmente publicado por sua universidade, então sua universidade precisa se juntar ao Crossref em vez de apenas seu periódico ou departamento. Se você deseja registrar um periódico e o periódico em si é a maior entidade legal, então você é bem-vindo para se juntar a nós em nome do seu periódico.
Na sequência, informe os dados de endereço postal da organização informada na tela anterior.
A próxima tela solicitará mais detalhes de sua organização. Os campos são de simples preenchimento, mas cabem algumas explicações:
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Sua solicitação terá sido enviada e você receberá no email informado na primeira tela o acompanhamento da solicitação.
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Atualizado em junho de 2022
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